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quarta-feira, 10 de março de 2010

Aquaplanagem




Escuto tão longe que nem sei se escuto
Relaxo acordado que nem sei se acordo
Abduzo em cigarro
Essa nave do vício
Meu carro em deslizo
De Aquaplanagem.

Se pego na arma nem sei como atiro
Se eu estou como alvo?
Nem sei se me rendo...
E se eu sou do problema?
Nem sei se resolvo.
E se eu fujo vazio?
Ataca-me: O dilema.

Mas se for do pecado, eu vou lá,
E absolvo;
No meio eu resolvo
As questões
Do inventário.
De soslaio eu reajo
Ao carmim
Que me tenta,
E a sede atormenta
O meu “eu”
Embrionário.

Ao lendário me fecho
Em prosa
E compromisso!
Em poemas me solto
Desmonto
Ao que for montado.
Pois me sopram coisas,
Muitas,
Nesse meu ouvido...
(Sofrido)

Pois me sopram coisas:
De onde tudo é vago.




(Em breve postarei mais prosas, ando abduzido pelos poemas. Novidades virão logo! Agradeço de coração os seguidores do blog pelo carinho e a gentileza dos comentários, isso triplica as forças no caminhar. Muito obrigado, e um abraço paquidérmico do Allan Pitz.)

Um comentário:

Este blog surgiu após inúmeras recomendações, broncas, cascudos e beliscões de conhecidos. Aqui está, enfim, um espaço próprio para o escritor Allan Pitz publicar suas "Patavinices", seus textos, seus livros, e tudo o mais que o tempo for lhe guiando e desenvolvendo.

Obrigado pelo incentivo de todos.