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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Projeto EFEB – Editora Federal Brasileira



Seria um sonho?

Já que estamos em época de eleições, vale a pena tentar transmitir alguma ideia para a próxima safra de governantes que vem por aí. Andei pensando muito num projeto para ajudar os escritores, algo que o governo possa interferir e lucrar, simples de executar, e com resultado eficiente para ambas as partes. Surgiu a EFEB - Editora Federal Brasileira.

Lei Machado de Assis de Incentivo e Disseminação da Literatura Brasileira. Projeto EFEB.

1- A EFEB é uma editora governamental controlada diretamente pelo Ministério da Cultura e suas ramificações. Caberá à EFEB a publicação exclusiva de autores nacionais, para comercialização em livrarias conveniadas, fornecimento às bibliotecas públicas, e criação contínua de materiais didáticos próprios para as escolas.

2 – Deverá a EFEB facilitar a publicação de qualquer escritor brasileiro, tendo como fator irrelevante o seu poder aquisitivo. O livro será recebido para análise por carta ou e-mail, sem nenhuma grande exigência burocrática. Se consistir valor, o livro será publicado em prazo máximo de dois meses.

3 – A EFEB acredita que o escritor de talento pode estar em qualquer lugar de um país continental como o nosso. Todas as ações da Editora devem proporcionar a plena igualdade. O valor do escritor estará exclusivamente no valor de seus escritos e pensares.

4 – A EFEB deverá ter sua equipe formada por profissionais qualificados, selecionados através de concursos públicos e seleção competente.

5 – É intenção da EFEB assinar acordos e levar seus livros para outros países que tiverem contratos comerciais vigentes firmados com o Brasil, inclusive livros em edição bilíngue, para maior divulgação do idioma português no mundo.

6 – A formação de uma editora igualitária governamental impedirá qualquer formação de cartel, no presente e no futuro, e dará aos escritores, abastados ou não, a mesma possibilidade de construir sólida carreira e ajudar a pátria.

7- A EFEB firma contrato padrão, onde o autor recebe quinze por cento sobre os direitos de capa dos livros. O Autor poderá, ainda, ser escritor exclusivo da EFEB, recebendo direitos de imagem em propagandas internas e externas.

8 – O dinheiro arrecadado pela EFEB deverá servir para melhoramentos internos, investimentos na área literária, e demais interesses de expansão da EFEB.

9 – Deverão as grandes livrarias, reservar um espaço destacado para os livros nacionais (da EFEB ou não), sendo esse espaço correspondente a quarenta por cento da vitrine principal, e trinta e cinco por cento (mínimo) de seus títulos disponíveis na prateleira.

10 – As livrarias que entrarem em acordo com a EFEB em sua proposta, receberão alguns abatimentos importantes no valor dos impostos básicos.

11 - A EFEB é administrada pelo governo federal, o que não impedirá as parcerias com as secretarias estaduais para lojas e bibliotecas EFEB (priorizando as áreas consideradas de risco, resgatando e integrando, oferecendo cursos e oficinas culturais).

12 – A EFEB estará sempre aberta à expansão, contudo, nada deve interferir no núcleo fundamental de sua criação, que é publicar de forma igualitária e justa o que tiver de melhor na literatura de nosso país.



Gostou da revolução? Repasse a ideia.

4 comentários:

  1. Simplesmente uma ideia incrível *-* E o mais legal é que é viável. Muito possível de ser feita. Cadê os candidatos para olhar essa ideia nesse momento?
    Muitos escritores brasileiros passam por grandes dificuldades para conseguirem publicar seus trabalhos. E eu tenho visto muitos que optaram pela publicação independente, que infelizmente, não é possível para a maioria.
    Essa é uma ideia que tem tudo para dar certo. E deveria - nós precisamos que nossos escritores tenham um canal aberto para publicação de seus livros.

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  2. Oi Nanie,
    Obrigado por comentar!

    Pois é, seria um canal de facilidade mesmo, Pátria amiga, e um filtro de qualidade antes de o autor cair injustamente na auto publicação! Ou, sem dinheiro, na gaveta. Além de ser um bom negócio para o governo explorar.

    A maioria dos políticos é meio sacana... Nesse pano de fundo a EFEB acaba como um sonho bom.
    Ou não...?

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  3. Oi Allan!

    A idéia é excelente e não seria difícil de colocar em prática. Os autores daqui tem tanta dificuldade para publicar e ainda por cima quando publica, o livro na livraria é mais caro que um importado, tem coisa que não dá para entender nesse país. Vou divulgar :)

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  4. Oi Cláudia!

    Muito obrigado. Quando escrevi esse rascunho de projeto pensei em algo prático, e que resolvesse grande parte do "problema editorial" para os escritores nacionais. A França teve algo semelhante (menor) durante muitos anos, não sei se permanece até hoje. Poderia ajudar muita gente por aqui!

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Este blog surgiu após inúmeras recomendações, broncas, cascudos e beliscões de conhecidos. Aqui está, enfim, um espaço próprio para o escritor Allan Pitz publicar suas "Patavinices", seus textos, seus livros, e tudo o mais que o tempo for lhe guiando e desenvolvendo.

Obrigado pelo incentivo de todos.