Post para começar realmente o ano do Estação Jugular - Uma Estrada para Van Gogh, que será lançado no mês de março pela Editora Multifoco!PREFÁCIO A obra de Allan Pitz é feita de palavras que brotam de algum lugar que não é somente da mente. Devem vir de algum espaço que coexiste entre a alma e o cérebro, pois decodificam um código misterioso, só possível aos viajantes astrais.
Por meio de uma narrativa instigante, veloz e surpreendente, ele nos convida a abandonar nossas mentes embotadas, acostumadas a trilharem caminhos já repisados, e nos abrir para as imagens que surgem − somente com o seu dom de burilar as palavras −, possibilitando-nos emoções, sensações e visões desconhecidas.
“Estação Jugular – Uma Estrada para Van Gogh” nos leva a refletir sobre as mazelas humanas, e a nos interrogar de que poeira cósmica somos parte e a qual galáxia maior seremos conduzidos. Há paralelos entre vida e morte, nascimento e evolução, mas sem nada que possa inspirar algo doutrinador ou venha a assustar quem tenha convicções religiosas arraigadas. A viagem que o leitor se propõe a fazer, ao abrir as páginas de “Estação Jugular”, embora abismal, não terá nada de perigoso.
Confesso que eu, que sou marinheira de primeira viagem ao mundo literário de Pitz, consegui ser plenamente conduzida e seduzida por meio de sua verborrágica capacidade de mexer com todos os meus sentidos, a cada nova mudança de cenário e parada.
Assim, caros leitores, recomendo: Apertem os cintos, que a viagem é sacolejante e − à la Van Gogh − boa jornada pelo mundo mágico de palavras, imagens e cores vertiginosas! Só não garanto como vocês se sentirão, ao chegar ao fim da estrada: mareados, arrebatados ou simplesmente desnorteados.
Kyanja Lee
TRECHOS SOLTOSCapítulo I"Na verdade, estava chateado com a escassez de eclipses lunares, com a queda brusca na Bolsa de Cingapura, e por ter sido obrigado a engolir alguns parafusos e chumbinhos num quarto hospitalar sem portas; não estava chateado com nada que tivesse a ver com aquele condutor estranho e seu destino de viagem não revelado".
Capítulo II- Não sei aonde você quer chegar com esse seu enredo anarquista raso.
- Também não sei, só sei que se Jesus voltasse à terra não teria cheques, nem estilo, sofreria bullying, e nunca passaria pela porta da frente de um Fashion Week.
Esse homem era absurdamente louco! A humanidade evoluiu muito de Moisés a Dolce & Gabanna...
Capítulo III- E para onde vamos?
- Até o fim da estrada.
A estrada sumia reta no horizonte cinzento. Três luas novas, giratórias, nos conduziam. Malditos remédios alucinógenos. Não tem nada de santo em alucinar a mente. Nada mesmo.
Capítulo VUma mulher não resistiu e jogou-se desesperada ao mar ao ver o ônibus prateado passando reto pela estrada. Tentava nadar até nós, mas de repente - desgraçadamente -, um enorme tubarão branco e um crocodilo de água salgada abocanharam-na, despedaçando-a em fração de segundos – repartindo a vítima amistosamente -, um de cada lado!
- SANTO DEUS! JESUS, MARIA, JOSÉ!! VOCÊ VIU AQUILO?! VIU AQUILO?!
- Ela não devia ter feito isso, foi imatura.
- ISTO É O INFERNO!
- Não, isto é apenas uma praia, um lugar paradisíaco e aconchegante. Não percebe?
Olá, Allan, tudo bem?
ResponderExcluirVocê sabe que eu adorei o livro, pela sensibilidade e pela sua imensa capacidade de fazer-nos refletir sobre esta "estrada".
Parabéns é muito sucesso!
Ana
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOh, Ana, vc ter gostado do meu livro foi uma motivação a mais. A obra se inicia com as opiniões de três pessoas muito queridas e inteligentes. Suas palavras iniciais trarão ótimas energias, sem dúvida!
ResponderExcluirMuito obrigado!
Boas Energias sempre, estou ansioso para ler esse livro!!!
ResponderExcluirAdorei essa frase!
A humanidade evoluiu muito de Moisés a Dolce & Gabanna!
sucesso sempre! Abraços
Adorei essa postagem =) Me deixou ainda mais curiosa para ler esse livro ^^
ResponderExcluirVou aguardar, ansiosamente, o lançamento!!!
E aí, Brito?! Em breve, cara, em breve o livro estará rodando por aí! Os diálogos entre o motorista e o passageiro são bem interessantes, a Estrada é absurda e parece ser indutora de controvérsias... Muita aventura, mistério e reflexão na jornada até Van Gogh.
ResponderExcluirUm abraço!
Está chegando, Nanie!! Todas as novidades serão postadas aqui.
ResponderExcluirEstação Jugular é uma história universal, fala aos seres humanos (independente de rótulos e aquisições); é uma vitória imensa conseguir publicação para o meu Van Gogh em letras!
Será um ano especial!!